quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O mundo do sujeito e o sujeito no mundo:

Amar, aprender e trabalhar

O que o trabalho, o aprender e o amor tem em comum? Apontam para uma normalidade do sujeito! Assim poderíamos dizer de uma forma mais simplificada e superficial.
Desde a sua concepção o sujeito, concepção esta para além daquilo que é o biológico, ou seja, concebido a partir de um discurso de um Outro, o sujeito se depara com o imperativo de se inserir na cultura; é a sua chance de escapar da loucura. É preciso do banho civilizatório. Esta condição “sine –qua- non”, é feita se, e somente se, o sujeito sustentar a sua condição de parcialidade, tendo o ideal de completude subordinado a sua capacidade de fantasiar. Isso é o que determinará a sua condição de sujeito desejante, fonte de suas invenções, criações. Só pode advir desejo onde falta e é porque falta que invento!
Deparar-se com esta condição de faltante, por estrutura, não o conduz necessariamente a ocupar uma posição de inibição, de dejeto; vai ter que se haver com “apesar de”, o tempo todo.
Só saberá hábil em ato, e o resultado disso, só depois; principalmente no que diz respeito em relação ao amar, aprender e trabalhar, cujas formas e contornos não escapam do implacável desejo. Não há sujeitos inocentes ou ingênuos naquilo que escolhe e discursa. Estes atos tem suas conseqüências, principalmente quando “sacamos” de que nem tudo que se deseja pode! Amar, aprender e trabalhar são ofícios que escapam ao manual de instrução - que alivio!!
É por este viés que transcorre nossas conversas com os sujeitos que pertencem as unidades COC- Franca.

Dr. Antônio Cézar Perón

Tema abordado nas reuniões de funcionários realizadas periodicamente nas unidades COC FRANCA.

2 comentários:

Leny Pimenta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Leny Pimenta disse...

Prezado Dr. Peron! Obrigado por nos presentear com esse artigo.

Postar um comentário

Featured

COC Franca - Visite nosso site: www.cocfranca.com.br